Estudo mostra ainda que 93% dos americanos acreditam em Deus
No último fim de semana a pesquisa do Hospital McLean foi publicada no "Journal of Clinical Psychology" e apresentada no encontro anual da Associação Americana de Psicologia. O estudo mostra que “quem acredita em um Deus benevolente se preocupa menos com as incertezas da vida do que aqueles que creem em uma religião cheia de punições”.
Os médicos responsáveis pela pesquisa acreditam que a crença dos pacientes deve ser mais considerada em seus regimes de tratamento e pedem que os profissionais de saúde as integrem para acelerar a recuperação.
"Muitos não estão preparados para perceber como a fé pode contribuir para os estados afetivos e integrar estes temas ao tratamento de forma sensível", diz o coordenador do estudo, David H. Rosmarin.
A pesquisa tem dados de dois estudos: um deles questionou 332 indivíduos, incluindo cristãos, a partir de sites e organizações ligadas ao cristianismo. O outro pesquisou 125 pessoas em organizações judaicas, mostrando um programa de áudio e vídeo concebido para aumentar a confiança em Deus.
Os pesquisadores constataram que aqueles que acreditavam em um Deus protetor eram mais confiantes. Enquanto a confiança aumentava, clínica e estatisticamente diminuíam as incertezas, preocupações e estresse.
O estudo mostra ainda que 93% dos americanos acreditam em Deus e que 50% deles consideram a religião muito importante em suas vidas.
"Existem evidências que indicam que muitas áreas da espiritualidade e da religião podem prever o funcionamento psicológico, mas os profissionais de saúde sequer perguntam sobre as crenças das pessoas. É uma loucura, nem perguntamos, não somos treinados para isso. Mas é importante", destaca o pesquisador.
Fonte: O Globo / Redação CPAD News
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