O pastor cristão Nguyen Cong Chinh é líder de uma igreja doméstica no Vietnã. No entanto, a igreja dele não era registrada junto ao governo e, por isso, ele foi preso e condenado a 11 anos de prisão, sob a acusacão de “perturbar a unidade nacional”
“Onze anos de prisão porque ele não registrou uma igreja que não estava prejudicando ninguém? Estou chocada”, disse uma cristã que vive em Hanói e frequentava as reuniões que aconteciam sob a liderança do pastor Chinh.
“Eles sempre falavam bem do pastor, por isso é contraditório o prenderem e o condenarem a tantos anos de prisão por causa de sua fé”, acrescentou a cristã.
Chinh foi preso em abril de 2011 e também condenado por fazer a distribuição de panfletos antigoverno que estariam “seduzindo as minorias étnicas rebeldes”, disse o relatório.
No Vietnã, que é um Estado comunista, todas as igrejas devem ser registradas pelo governo, um sistema que é extremamente criticado por grupos de direitos humanos em todo o mundo.
“A atmosfera geral para a liberdade religiosa no Vietnã é hostil”, disse John Sifton, diretor na Ásia da Agência de Direitos Humanos (HRW). Ele classificou o registro obrigatório de grupos religiosos e organizações como “um processo profundamente burocrático e crivado de armadilhas”.
O caso do pastor Chinh traz à tona a estranha relação entre a religião e a política no Vietnã. Analistas políticos dizem que, enquanto o sistema está se abrindo paulatinamente, os responsáveis por instituições religiosas devem estar prontos para obedecer às leis e regulamentos.
Por enquanto, a comunidade cristã vai ter que esperar a libertação do pastor Chinh, isso é, se ainda houver a possibilidade dele receber clemência do Estado. “Eu realmente espero que isso aconteça, porque ele é um bom homem”, disse um cristão.
Pedidos de oração
•Ore para que haja um novo julgamento do caso e pela liberdade do pastor Chinh.
•Peça a Deus que fortaleça a Igreja liderada pelo pastor Chinh para que não desanimem diante dessa difícil situação.
•Ore pelas igrejas em países comunistas que são privadas de exercer seu direito de liberdade de culto.
FonteBykia Masr
TraduçãoLucas Gregório
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