Não faz muito tempo, a NASA (National Aeronautics and Space Administration) anunciou a descoberta de nova forma de vida em um lago tóxico nos Estados Unidos, precisamente na California. Antes do anúncio oficial da NASA sobre a misteriosa vida, cientistas do mundo, e curiosos espalhados por esse planeta terra, especularam a possibilidade da descoberta revelar a existência de vida extraterrestre. Não foi dessa vez, ou nunca será. Os cientistas descobriram um tipo de bactéria com características diferentes das encontradas em todas os outros seres vivos na Terra. De acordo com a informação divulgada, a nova bactéria é capaz de usar arsênico ao invés de fósforo em seu metabolismo. Sinceramente, essa descoberta não mexeu com o cientista que há dentro de mim. Acho que faltei a essa aula. Acredito que esse “bichinho” deva estar recebendo todos os mimos possíveis, até porque é a bactéria do momento, virou celebridade. Daqui a pouco escreverão a sua biografia. Brincadeiras à parte, vamos ao cerne da questão: a vida. A tal bactéria, segundo os cientistas, é uma vida, bem esquisita por sinal, mas é vida, e ponto final. Os loucos por essa ciência vivem diariamente a aventura de Indiana Jones, e não sossegarão enquanto não descobrirem todas as novas formas de vida existentes na vastidão do nosso planeta. Esses cientistas valorizaram ao cubo uma simples bactéria, e ao mesmo tempo desprezam (não todos) a vida que é gerada no ventre de uma mulher. Muitos afirmam que o embrião humano não é vida, e não sendo vida, pode ser descartado, desprezado, jogado numa lata de lixo hospitalar. Mas, a bacteriazinha famosa, ah, essa merece a nossa admiração e os aplausos dos “sensatos”. Indiscutivelmente, a inversão de valores já aconteceu há muito tempo. A vida humana, que começa a partir da fecundação, deixou de ser matéria importante nos livros escolares, deixou de ser o assunto mais comentado nas praças e esquinas, o embrião humano transformou-se em marionete na mão de cientistas que o exploram para satisfazer seus anseios por novas descobertas. O fenômeno do momento é a bactéria célebre. Alimentem as bactérias e matem os embriões. Quanta crueldade! O aborto poderá deixar de ser crime no Brasil, como já deixou de ser em diversos países. Porém, não deixará de ser assassinato, ato pecaminoso diante do Deus Altíssimo. O Governador do Rio de Janeiro, que é a favor do aborto, fez a seguinte declaração: “Quem aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?” Sou terminantemente contra o aborto, mesmo em caso de estupro. Concordaria com tal brutalidade no momento em que a vida da minha esposa corresse risco de morte em detrimento da gravidez. Mesmo assim, o homem de fé ora a Deus, e Ele lhe dirige os passos. Recordo-me do profeta Jonas. O camarada do AT queria chacina, morte, sentença, e Deus, a misericórdia. Mais tarde, decepcionado com a atitude de Deus em perdoar os ninivitas, Jonas se compadece com a morte prematura da aboboreira, que lhe tinha oferecido sombra. Assim é, às vezes, o ser humano no que diz respeito à valoração das coisas. “Francisquinho” chora à morte do Totó, seu cachorrinho de estimação, e não se compadece do filho que implora o seu perdão, ou do vizinho que morreu vítima de atropelamento. “Francisquinho” se compadece do carro zero quilômetro que foi batido, e se esquece das vítimas que estavam dentro do veículo. Os cientistas elevaram o valor da vida de uma bactéria, e se confundem ao afirmar o valor da vida de um embrião humano. Viva a supremacia da vida humana criada por Deus, que começa a partir da fecundação. Viva o embrião! Deus lhe abençoe. www.pastordanielnunes.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário